As obras do Arco Rodoviário foram paralisadas em setembro, por conta da perereca de espécie Physalaemus Soaresi. Os 2 cm do pequeno animal em extinção foram suficientes para que as atividades cessassem por um mês no trecho de Seropédica, na área da Floresta Nacional de Eucaliptos Mário Xavier (Flona), área de preservação ambiental. Foi necessário que fizessem um processo especial para preservação da espécie. Técnicos da Estado e do Ministério do Meio Ambiente isolaram a área onde estavam os animais com chapas de metal, o que alterou um pouco o traçado. O trânsito de caminhões poderia prejudicar os anfíbios.
“É sabido que o barulho interfere na acústica desses animais, podendo intervir na reprodução da espécie. Entre os anfíbios, a fêmea é capaz de reconhecer o macho pela emissão de som, processo este chamado de vocalização. O barulho ambiental antropológico pode influenciar negativamente todo o comportamento dos animais que sejam dependentes de emissão/reconhecimento de som”, explica a Doutora Lycia de Brito, Bióloga Phd da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj).
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1965. A manutenção de um ambientes estável é muito importante para sobrevivência da Physalaemus soaresi.
“Muito antes do ano de sua descrição (1965), essa espécie habita a região, tendo sido encontrada em abundância por estar em equilíbrio com o meio ambiente. Alterar o meio significa comprometer a sobrevivência dela e de outras várias espécies de anfíbios que ali vivem”, lembra Lycia de Brito.
“É sabido que o barulho interfere na acústica desses animais, podendo intervir na reprodução da espécie. Entre os anfíbios, a fêmea é capaz de reconhecer o macho pela emissão de som, processo este chamado de vocalização. O barulho ambiental antropológico pode influenciar negativamente todo o comportamento dos animais que sejam dependentes de emissão/reconhecimento de som”, explica a Doutora Lycia de Brito, Bióloga Phd da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj).
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1965. A manutenção de um ambientes estável é muito importante para sobrevivência da Physalaemus soaresi.
“Muito antes do ano de sua descrição (1965), essa espécie habita a região, tendo sido encontrada em abundância por estar em equilíbrio com o meio ambiente. Alterar o meio significa comprometer a sobrevivência dela e de outras várias espécies de anfíbios que ali vivem”, lembra Lycia de Brito.